8 de janeiro de 2011

BULLYING – BRINCADEIRA DE MAU GOSTO



A palavra bullying é de origem inglesa, sem tradução exata para o português e significa ameaçar, amedrontar ou intimidar; conjunto de atitudes e práticas agressivas e intencionais adotadas e repetida por uma criança, adolescente ou grupo, contra outro que não tem condições de defesa. O Bully (valentão) usa formas de violência física ou psicológicas contra alguém em desvantagem de poder sem qualquer motivação aparente. O assunto, atualmente se transformou em tema de políticas públicas em todo o mundo.

Todos os dias, alunos do mundo todo sofrem com esse tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Aqueles que são alvo das agressões são geralmente escolhidos por fugirem dos padrões comuns à turma.

Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até bem pouco tempo era considerado inofensivo, pode acarretar sérias consequências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde a queda da autoestima a até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.

O fenômeno, evidentemente, não é novo, mas não podemos tolerar esse tipo de atitude na nossa sociedade. Precisamos estar atentos, principalmente como pais e educadores para identificar o problema.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou no ano passado (2010) uma cartilha com dicas para o combate ao bullying nas escolas, afirma que, muitas vezes, o fenômeno começa em casa. A escola é apontada como corresponsável nos casos de violência. Segundo o texto, de autoria da psiquiatra, Ana Beatriz Barbosa Silva, o exemplo dos pais é fundamental para a atitude que os filhos terão em relação aos colegas. "Os pais, muitas vezes, não questionam suas próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade de educadores", diz o texto.

A cartilha traz em forma de perguntas e respostas várias orientações sobre como identificar o fenômeno, quais são suas consequências e como evitar. Também orienta os pais a observar o comportamento dos filhos e a manter diálogo franco com eles. “Os pais não devem hesitar em buscar ajuda de profissionais da área de saúde mental, para que seus filhos possam superar traumas e transtornos psíquicos”, diz o texto.

O povo de Deus também precisa estar atento para que o bullying não aconteça na igreja, especialistas no assunto afirmam que esse fenômeno que vem crescendo no mundo todo, pode acontecer em qualquer contexto social e nós não podemos fechar nossos olhos para isso. A prevenção é uma necessidade, tanto por meio de informação, de medidas práticas como por meio da formação bíblica dos mais jovens. Nós temos como grande mandamento de Jesus Cristo o amor a Deus e ao próximo, por isso, em hipótese alguma, o bullying pode ser permitido e praticado em nossas igrejas. A única resposta para combater o bullying que é praticado nas escolas e em todos os ambientes sociais é: amar como Jesus amou.

Em Cristo,
Cristiane Martins


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